quarta-feira, janeiro 03, 2007

Tudo e Nada

Por vezes sei que parto na busca do tudo e do nada.
Porque amanhã regressarei de mãos vazias e desprovidas de forma,
hoje transcendo-me e julgo olhar o ignóbil
e o absurdo.

Na escuridão do tempo,
reajo com brusquidão ao sol apagado
pela mágoa imperfeita e tosca.

Nos híbridos sons da terra
encontro amálgamas de ódios conspurcados.

A fome dos amores inúteis
penetra-me e aflige-me…
porque tudo se esvai
E nada fica…

Mas o nada sou eu…
e o tudo…
ainda não sei.


4 comentários:

Ragof disse...

"Mas o nada sou eu…"
Esta certo disso?? acho q vc é tudo...
Olhe para a vida e veja q tem muito, e não nada... ;)

Anónimo disse...

Somos TUDO por vezes, outras QUASE NADA e salvo raro excepções podemos ser NADA. O TUDO E O NADA que nos completa. Mas quem nada não se afoga :) e por isso podemos sempre vir à superfície... Que as fadas do boque encantado te protejam. Bjos

Dark Moon disse...

Eu sou tudo e nada!

E mais não digo!

Beijos,
Dark Moon

Marta disse...

Tu és o tudo. O TUDO, ouviste?

 
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