Se eu morresse hoje, queria ser enterrado no mar... as algas seriam aconchego e as criaturas do mar, meus companheiros da eternidade...
O tempo parou em mim. Não sei porque razão, mas o tempo não mais voltou. Os dias que não são dias e os anos que há muito deixaram de ser anos.
O tempo que eu queria ficou lá longe... onde as montanhas dormem e os rios secam...
Escapam-se momentos e morrem vivências...
E o tempo não volta, porque ao possuir-me, deixou para trás os relógios gastos e fantasmagóricos que o mundo ainda ousa ostentar.
O tempo que eu queria ficou lá longe... onde as montanhas dormem e os rios secam...
Escapam-se momentos e morrem vivências...
E o tempo não volta, porque ao possuir-me, deixou para trás os relógios gastos e fantasmagóricos que o mundo ainda ousa ostentar.
Hoje de manhã uma amiga minha perguntou-me porque não cheguei a cantar... é verdade... acordo e deito-me a cantarolar gastas canções que me preenchem a alma.
Mas hoje não me apeteceu... o tempo estava cinzento e os pássaros nas árvores, entoavam estranho silêncio. Fui apanhado por um saudosismo angustiante que me castrou as cordas vocais...
Hoje estou mudo...
Hoje os silêncios é que fluem no meu espírito...
Pergunto a mim próprio o porquê de a solidão nos afectar tanto.
Vamos para o fundo e sentimos as nossas forças quebrarem-se com uma agonia brutal!
Parece que nada vale a pena... tudo é vão...
Como desejo que o amanhã chegue, para por fim a esta tempestade de maresia e areia que não encontram praia onde pousar.
Vamos para o fundo e sentimos as nossas forças quebrarem-se com uma agonia brutal!
Parece que nada vale a pena... tudo é vão...
Como desejo que o amanhã chegue, para por fim a esta tempestade de maresia e areia que não encontram praia onde pousar.
Subscrever:
Mensagens (Atom)