sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Trovoada (em mim)...

O Céu partiu-se…
uma luz divina iluminou
a minha solidão.

Ao som forte do trovão,
escondi-me sobre a bruma
quente e sedosa da noite.

Rebentaram ventos plangentes…
Sussurraram palavras comoventes…

E eu…
Cercado de espanto,
Procurei a raiva tranquila
De quem padece e não ama…
Dos que sofrem e calam…

Nesta alegoria de retóricas
Infundadas…
Achei-me nu de mim mesmo…

E dos outros também…

Esses a quem a sorte oprime…
e a humilhação impede,
de pronunciar a palavra
AMÉN!

3 comentários:

Dark Moon disse...

Lindo!

Adorei o texto e a imagem...

Lindo!

É a única palavra que me ocorre.

Beijos,
Dark Moon

nina disse...

Bela e fulminante trovoada (quero dizer poema), ;)
Bjus

eskimo friend disse...

acuda-nos st barbara :-)
tb gostei ad trovoada.

 
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