Nada…
e de repente o vazio.
que desilusão…
o ar enjoa
o Ser Humano enoja-me
e a fúria voa.
Soam compassos
arrastados
em longos murmúrios
de sofreguidão.
Silêncios…
tudo mudo,
quieto…
o mar desnudo
extasia-me de perto.
Eu já não sou eu
e tu já não és tu.
Somos espectros
habitando o invisível…
sim, eu sei…
deixei de ser O Sensível!
Mas que importa?
Agora tudo é vão..
vai..
e deixa-me contemplar
sozinho,
perturbado,
amordaçado,
a plenitude
3 comentários:
Revi-me neste poema. Não é difícil, são dos muitos momentos que todos nós infelizmente passamos na vida.
Um forte abraço.
Fizeste-me pensar no meu único medo: o NADA!
Aquele abraço
Como eu entendo...
***
Dark Moon
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