domingo, abril 06, 2008

Nada...

Nada…

e de repente o vazio.

que desilusão…

o ar enjoa

o Ser Humano enoja-me

e a fúria voa.


Soam compassos

arrastados

em longos murmúrios

de sofreguidão.


Silêncios…

tudo mudo,

quieto…

o mar desnudo

extasia-me de perto.


Eu já não sou eu

e tu já não és tu.


Somos espectros

habitando o invisível…

sim, eu sei…

deixei de ser O Sensível!


Mas que importa?

Agora tudo é vão..

vai..

e deixa-me contemplar

sozinho,

perturbado,

amordaçado,

a plenitudede uma solidão.


3 comentários:

AFSC disse...

Revi-me neste poema. Não é difícil, são dos muitos momentos que todos nós infelizmente passamos na vida.

Um forte abraço.

Kokas disse...

Fizeste-me pensar no meu único medo: o NADA!

Aquele abraço

Anónimo disse...

Como eu entendo...

***
Dark Moon

 
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