segunda-feira, agosto 21, 2006

VERDES ANOS

Hoje caminhei sem destino, com este poema por companhia...
A voz de Dulce Pontes segredava-me os "Verdes Anos"
e então chorei... chorei...
VERDES ANOS
Era o amor
Que chegava e partia
Estarmos os dois
Era um calor, que arrefecia
Sem antes nem depois
Era um segredo
Sem ninguém para ouvir
Eram enganos e era um medo
A morte a rir
Dos nossos verdes anos
Foi o tempo que secou
A flor que ainda não era
Como o outono chegou
No lugar da primavera
No nosso sangue corria
Um vento de sermos sós
Nascia a noite e era dia
E o dia acabava em nós
Pedro Tamen

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