No Sábado passado fui ver Amália - O Filme. É verdade que as expectativas eram muitas. Trata-se afinal, de um filme sobre a vida da mais importante artista Portuguesa.
O "trailer" mil vezes apresentado na televisão até prometia.
Infelizmente, o produto final fica muito aquém do esperado. O argumento não flui, há erros gritantes de "casting" (ninguém me diga que José Fidalgo é actor), e chega a ser maçador assistir a algumas imagens, que nos transportam para uma qualquer telenovela.
Falta um enfoque maior na brilhante carreira de Amália, que é descaradamente passada para segundo plano, em prol da mulher deprimida e profundamente angustiada.
Amália tinha uma tristeza muito grande, é um facto. Só assim pode ser quem foi (é). Mas era muito mais que tristeza e abandono.
No final, fica a sensação de um vazio inexplicável. Como se nada do que vimos, retratasse inteiramente a nossa Amália.
Há dois ou três momentos emocionantes: algumas passagens da infância e sobretudo, a despedida de Alain Oulman.
Escrevo estas linhas ao som da banda sonora do filme, cujos temas de Amália são seguramente bem escolhidos. Parabéns ao Nuno Malo pelas quatro faixas originais.
Como admirador de Amália Rodrigues, prefiro de longe reler a sua biografia, brilhantemente elaborada pelo Vítor Pavão dos Santos, ou até rever o Musical de Filipe La Féria, que durante seis anos em cena arrebatou plateias.
O "trailer" mil vezes apresentado na televisão até prometia.
Infelizmente, o produto final fica muito aquém do esperado. O argumento não flui, há erros gritantes de "casting" (ninguém me diga que José Fidalgo é actor), e chega a ser maçador assistir a algumas imagens, que nos transportam para uma qualquer telenovela.
Falta um enfoque maior na brilhante carreira de Amália, que é descaradamente passada para segundo plano, em prol da mulher deprimida e profundamente angustiada.
Amália tinha uma tristeza muito grande, é um facto. Só assim pode ser quem foi (é). Mas era muito mais que tristeza e abandono.
No final, fica a sensação de um vazio inexplicável. Como se nada do que vimos, retratasse inteiramente a nossa Amália.
Há dois ou três momentos emocionantes: algumas passagens da infância e sobretudo, a despedida de Alain Oulman.
Escrevo estas linhas ao som da banda sonora do filme, cujos temas de Amália são seguramente bem escolhidos. Parabéns ao Nuno Malo pelas quatro faixas originais.
Como admirador de Amália Rodrigues, prefiro de longe reler a sua biografia, brilhantemente elaborada pelo Vítor Pavão dos Santos, ou até rever o Musical de Filipe La Féria, que durante seis anos em cena arrebatou plateias.
3 comentários:
Olá viajante
Ainda n me foi possivel ver o filme por isso n o poderei comentar mas n deixo de o querer ver.
Mas meu amigo vai ver o Mandagaster2 é o maximo!!!!!
Bjs pra ti
Resenha interessante, apesar de eu ainda não ter visto o filme! Abraço!
Realmente o filme é decepcionante, uma cantora tão brilhante como Amália Rodrigues merece bem mais - péssima narração, roteiro, atores, enfim não vale a pena ver!
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