Hoje apetece-me colocar uma das minhas músicas preferidas. "Mummer´s Dance" na voz extraordinária de Loreena Mckennitt.
Loreena McKennitt - The mummers' dance
When in the springtime of the yearWhen the trees are crowned with leaves
When the ash and oak, and the birch and yew
Are dressed in ribbons fair
When owls call the breathless moon
In the blue veil of the night
The shadows of the trees appear
Amidst the lantern light
Chorus:
We've been rambling all the night
And some time of this day
Now returning back again
We bring a garland gay
Who will go down to those shady groves
And summon the shadows there
And tie a ribbon on those sheltering arms
In the springtime of the year
The songs of birds seem to fill the wood
That when the fiddler plays
All their voices can be heard
Long past their woodland days
Chorus
And so they linked their hands and danced
Round in circles and in rows
And so the journey of the night descends
When all the shades are gone
And at your door we stand
It is a sprout well budded out
The work of our Lord's hand"
Para ver o video, clique na imagem:
Hoje caminhei sem destino, com este poema por companhia...
A voz de Dulce Pontes segredava-me os "Verdes Anos"
e então chorei... chorei...
Era o amor
Que chegava e partia
Estarmos os dois
Era um calor, que arrefecia
Sem antes nem depois
Que chegava e partia
Estarmos os dois
Era um calor, que arrefecia
Sem antes nem depois
Era um segredo
Sem ninguém para ouvir
Eram enganos e era um medo
A morte a rir
Dos nossos verdes anos
Sem ninguém para ouvir
Eram enganos e era um medo
A morte a rir
Dos nossos verdes anos
Foi o tempo que secou
A flor que ainda não era
Como o outono chegou
No lugar da primavera
A flor que ainda não era
Como o outono chegou
No lugar da primavera
No nosso sangue corria
Um vento de sermos sós
Nascia a noite e era dia
E o dia acabava em nós
Um vento de sermos sós
Nascia a noite e era dia
E o dia acabava em nós
Pedro Tamen
Se tudo existe é porque sou. Mas por que esse mal estar? É porque não estou vivendo do único modo que existe para cada um de se viver e nem sei qual é. Desconfortável. Não me sinto bem. Não sei o que é que há. Mas alguma coisa está errada e dá mal estar. No entanto estou sendo franca e meu jogo é limpo. Abro o jogo. Só não conto os fatos de minha vida: sou secreta por natureza. O que há então? Só sei que não quero a impostura. Recuso-me. Eu me aprofundei mas não acredito em mim porque meu pensamento é inventado.
Clarice Lispector
Clarice Lispector
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